quinta-feira, 26 de maio de 2016

O INFERNO DE GABRIEL 
(SYLVAIN REINARD)



"Um professor atormentado por seus pecados, se vê tentado por uma aluna angelical"

A salvação de um homem. O despertar da sexualidade de uma mulher. 
Enigmático e sedutor, Gabriel Emerson é um renomado especialista em Dante. Durante o dia assume a fachada de um rigoroso professor universitário, mas à noite se entrega a uma desinibida vida de prazeres sem limites. 
O que ninguém sabe é que tanto sua máscara de frieza quanto sua extrema sensualidade na verdade escondem uma alma atormentada pelas feridas do passado. Gabriel se tortura pelos erros que cometeu e acredita que para ele não há mais nenhuma esperança ou chance de se redimir dos pecados. 
Julia Mitchell é uma jovem doce e inocente que luta para superar os traumas de uma infância difícil, marcada pela negligência dos pais. Quando vai fazer mestrado na Universidade de Toronto, ela sabe que reencontrará alguém importante um homem que viu apenas uma vez, mas que nunca conseguiu esquecer. 
Assim que põe os olhos em Julia, Gabriel é tomado por uma estranha sensação de familiaridade, embora não saiba dizer por quê. A inexplicável e profunda conexão que existe entre eles deixa o professor numa situação delicada, que colocará sua carreira em risco e o obrigará a enfrentar os fantasmas dos quais sempre tentou fugir. 

Minha Opinião:

Vamos lá, dizer o que achei desse livro é um tanto difícil, pois, podemos dizer que tem um bom enredo, a história tem conteúdo, não me senti perdida na conclusão do livro, conheci parte da história de Beatriz e Dante, o que me fez ter curiosidade em relação à Divina Comédia,  conhecer a beleza do amor deles, o purgatório, o anjo que guiou Dante, a conexão entre o casal da história e o inferno de Dante foi interessante deixando o autor realmente livre para enriquecer sua história, enfim, realmente muito enriquecedor. 

O que realmente deixou a desejar neste livro foi a relação do casal. Inicialmente Gabriel era intenso, mal humorado, problemático e até rude com Julianne, esta por sua vez chegava a ser irritante de tão frágil sem sal, parecia um cãozinho abandonado e sem rumo. Quando o casal começa a se relacionar veio o "boom", isso mesmo o que detonou o casal. Gabriel deixou de ser um personagem forte e intenso e passou a ser um bocó, meloso, previsível e Julianne a bipolar, tinha horas que queria, outras que não queria, a carente, insegura, enfim, um casal chato, muito chato mesmo. Textos desnecessário ao longo do livro, o casal estava se beijando e rolando um clima "caliente" e de repente a garota vinha perguntar coisas que não tinha nada a ver com o momento e o cara começava a explicar tudo desde o momento da criação do universo... Valha me Deus, vários momentos eu pulava folhas para passar aquilo e o assunto não acabava mais.

Apesar desse fator negativo no livro, a história é boa e vale a pena se entediar com o diálogo, pois o conteúdo é interessante.




A Divina Comédia é um poema narrativo sagrado de Dante Alighieri, iniciou por volta de 1307 e conclui pouco perto de sua morte em 1321. Escrito em italiano ele relata o trajeto entre o inferno, purgatório e paraíso, narrando cada etapa desta viagem. O personagem é guiado pela história no inferno e no purgatório por Virgílio e no paraíso por Beatriz, sua musa.





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Até a Próxima!

#Fika Dika da Drika



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